Em encontro com médicos, o além de reforçar a defesa de tratamentos sem comprovação científica e de reiterar que não se vacinou contra a covid-19, como recomendam especialistas, o presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), usou seu encontro com a classe médica no Conselho Federal de Medicina (CFM) na manhã desta quarta-feira (27) para criticar mais uma vez o Supremo Tribunal Federal (STF) e as urnas eletrônicas.
“A vida nossa passa pelo Parlamento, passa pelo Executivo e passa por outros poderes também que estão legislando bastante nos últimos três anos”, pontuou.
Esse encontro também surpreendeu, já que não constava na agenda oficial do presidente, como orienta a legislação neste período próximo da eleição.
“Tudo evolui, exceto as urnas das seções eleitorais, elas não precisam evoluir. Mas não vou tocar nesse assunto aqui”, disse.
O presidente durante a pandemia da covid-19 fez um discurso de liberdade para as pessoas, por exemplo, escolherem tratar a doença com tratamento precoce.
“Eu não me vacinei, entendo que isso é liberdade, é democracia, é um direito meu e estou vivo até hoje”, acrescentou.