Após decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), padre Robson de Oliveira não responde mais a processo por supostos desvios de recursos doados por fiéis.
O despacho foi divulgado nessa segunda-feira (18), a ação foi a pedido do Ministério Público Estadual de Goiás (MPGO). Agora, com o trânsito em julgado, ou seja, quando não cabe mais recurso, o processo deve ser arquivado.
Ainda assim, o MP informou que já ingressou com mandado de segurança na Corte Especial com o propósito de reverter a decisão da Sexta Turma do STJ.
A defesa do padre Robson pontua que a decisão do STJ confirma o que concluiu anteriormente o Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO), isto é, de que não houve crime nenhum do religioso quando presidiu a Afipe. A propósito da sentença da Corte Superior, a defesa do religioso esclareceu ainda que o MP não teria recorrido dentro do prazo.
Quando estava à frente da Associação Filhos do Pai Eterno (Afipe), o padre foi apontado como principal mentor de um suposto esquema de desvios de dinheiro nas instituições religiosas ligadas à Igreja Católica de Trindade, inclusive, de acordo com as investigações, como recursos doados para a construção de um novo Santuário do Divino Pai Eterno.